Marcadores

Acrósticos (51) Pílulas (49) Homenagens (21) Sonetos (16) Desabafos (15) Mulheres (12)

O Que Este Poeta Está Lendo?

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Confissão

Para Chloe

Minha Amiga há muito querida,
Preciso lhe falar de uma velha ferida,
Uma angústia da qual tenho muito temor,
Pois dela sinto grandioso pavor.
Ela me assola em noites de terror,
Estampando em minha face há dor,
De todo o seu reinado de horror.
Porem como posso vir a confessar,
O que tenho medo de expressar?
Talvez seja necessária alguma Paz,
Mas esta em minha mente não se faz.
Tenho medo de o meu coração abrir,
Por não saber, como depois disso seguir,
E nem mesmo se de novo voltarei a sorrir.
Mas sempre que olho para minha sorte,
Acabo mais que tudo querendo a morte.
Triste penso que para meu coração,
Já não mais existe sequer salvação,
E nesta inércia, perco toda a força de ação,
Apático eu estou, sem esperança de redenção.
Penso, em como falar de algo complexo,
Sem cair em qualquer tipo de excesso.
Grande é o medo que está presente,
Bem como complicada é esta mente.
Se tiver de escolher apenas uma Questão,
Não creio que apenas está trará uma solução,
Mas pode ser o começo de uma transformação.
Se achar que isto está muito enrolado,
Perdoe-me, pois sou alguém complicado.
Mas chega disto tanto procrastinar,
Agora se faz necessário começar.
Talvez já não seja mais nenhum segredo,
Que vir há ser rejeitado é talvez meu maior medo.
Quando olho para meu passado,
Vejo que muito dele já foi superado,
Mas nem tudo, consegui ainda por de lado.
Nestes longos, longos tempos turbulentos,
Estou sempre prezo em muitos tormentos,
E frustrantes descontentamentos.
Por mais que me seja uma terapia escrever,
Muitas vezes faltam forças para isto fazer,
Bem como em muitos casos inspiração,
E em outros simplesmente um pouco de motivação.
Pela sua Amizade posso ter perseverança,
E até mesmo no coração alguma esperança,
De que nele haja paz, ainda que seja breve,
Mas que será pura e alva como a neve.
Sonho com Amor e uma redenção Divina,
No entanto todo dia, temo mais e mais minha ruína.
Acho melhor por aqui mesmo parar e esperar,
Já não sei mais o que de mim e nem como expressar.
Neste momento em mim há muito enfado,
E não quero tornar estes versos num fardo.
Não era isso exatamente o que tinha em mente,
E menos ainda sei se isso lhe serve como presente.

22 de Janeiro de 2012
O Filho Perdido

3 comentários:

  1. Estarei sempre aqui para "ouvi-lo", Bruno. Vc não está sozinho, tem a mim. Não se esqueça disso.

    Bjs
    De sua amiga
    Charlotte (Chloe)

    ResponderExcluir
  2. Otimos versos, consegui sentir emoção atravez das suas palavras.Postarei seus versos no meu facebook com marcação sua.Parabens!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fazia já muito tempo que eu não recebia o privilégio de ver alguém compartilhar um escrito meu. Beijos e obrigado.

      Excluir