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O Que Este Poeta Está Lendo?

domingo, 30 de outubro de 2011

Sombra

Houve um tempo, há doze anos,
Aonde aqui uma existência veio á luz.
Porém, desde dois anos atrás,
Aqui, hoje, ela jaz morta.

29 de Outubro de 2011
O Filho Perdido

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Inominável

Brilho iluminador para uma
Humanidade perdida e esquecida,
Em trevas desoladoras e alienadoras,
Alma forte e valente disposta a
Travar guerras para libertar-nos da
Repugnância deste sistema, que
Impenetrável para a dor seu coração seja, e se não que o
Xeres mais refinado sempre em abundância possa aliviá-lo.

24 de Novembro de 2011
O Filho Perdido

sábado, 22 de outubro de 2011

A Voz de um Coração

Oh, querida amiga.
Que a distância observo,
Se soubesse como desejo
Estar contigo partilhando,
Meu coração e minh'alma.
De longe em silêncio
Observo tua luz resplandecer
Por sobre o mundo,
E tua graça cativando
Corações, mentes,
E conquistando olhares
De admiração.
Pela imagem de teus sorrisos
Posso fechar meus olhos
E relaxar me entregando
A um mundo de sonhos.
Ah, se soubesse o quanto a admiro,
Oh, doce mulher, menina mulher,
Que se mostra forte,
Mas sinto em seu interior
Um coração frágil e sensível
Com grandes anseios,
Uma mulher que sinto ter medo
De que lhe estilhacem seu coração
E a façam sofrer.
Oh, querida amiga, perfeição de mulher,
Olhos de esmeralda
Pele de veludo quente
Perfume superior as mais finas
Fragrâncias de flores
Que existem sob este céu,
A perfeita cor de teus lábios
É única,
E anseio por descobrir neles
Um doce mais que de mel,
E uma intensidade maior de que o mais refinado chocolate.
Desejo abraçar-te
Sentir teu peito contra o meu,
Senti-lo se dilatar em tua respiração,
Sentir tua pele e seu calor,
E pela energia que receber
De tua pele, sentir calma e força.
Oh, minha musa,
Tu não sabes como
Amo-te e a desejo
Sinta nestas palavras
Minhas emoções,
Meus sentimentos,
Meus anseios,
E meu amor por ti!
Que possa contemplar,
Mesmo que em parte,
O que tenho visto
E ansiado viver contigo, pois,
A profundeza de teu olhar
Espelha pastos verdejantes,
Aonde em doces tardes
De primavera anseio,
Por serem consumados
Este amor e esta paixão
A maciez de tua alva
E calorosa pele
Traz-me a memória,
Lembranças de uma inocência perdida,
E ao coração o desejo
De ressurreição, de uma pureza,
Que jaz morta.
Com extraordinária
Delicadeza e suavidade,
Tuas mãos derribam
As muralhas de minha fortaleza,
Estilhaçam meus escudos,
Destroça minha armadura,
Rasga-me as vestes deixando-me nu,
Desconstrói-me o ser,
E atinge as mais intimas,
E profundas recamaras de minh'alma.
Destrancando salas
Onde jaz meu coração
Trancado em trevas,
Mas que secretamente
Anseia por amor e redenção.
Oh, minha amiga, minha amada.
Purifica-me de toda
A minha podridão com teu amor,
Com teu amor redime-me.
Oh, minha amiga, minha amada.
Seja amiga. Seja amante.
Seja a luz em minha vida.
Seja minha redentora.
Oh, amada da minh'alma
Deixe-me beber
De teu cálice,
Derrame-o em mim.
Que em teu seio
Eu possa repousar, e me saciar,
E derramar nele meus suspiros,
Para que possa eu
Purificado e remido por teu amor
Em ti, feliz morrer!

17 de Abril de 2011
O Filho Perdido

Gisele

Triste donzela do canto
Que a distância eu observo,
Por que derramas teu pranto?
Por quem derramas tuas lágrimas?

Mas como as conter
Quando as tristezas
Inebriam-nos aos sentidos
E enchem-nos de torpor?

Mas como as conter
Quando a dor parece
Que vai rasgar-nos ao meio
Como laminas que nos corta a carne?

E como as conter quando a dor,
Drena-nos as forças
Fazendo-nos sangrar, gritar e rastejar,
Sob lágrimas amargas demais?

Como querer continuar a viver
Quando a dor parece-nos ser
A essência de nossa existência
E continuar vivendo é o maior dos tormentos?

Mas digo-te de meu coração
De mais um passo.
As coisas mudam tudo muda!

Pois a tudo e a todos
O tempo há de consumir.
Seja agora ou no porvir.

17 de Abril de 2011
O Filho Perdido

Noite Sem Luar

Fria noite escura
Uma gelada tormenta
Cai lavando tudo que há.
Encontro-me solitário em meu leito,
Meu coração está partido, e sangra, então,
Cobre-se minh'alma
Com uma chuva de lágrimas por demais
Amargas e ensanguentadas.
Ó doce sonhos
De campos floridos aonde
Consuma-se nosso amor sob
A majestosa luz de prata do luar.
Ó maldita ilusão cala-te
Tranca-te na mais profunda escuridão
Seja esquecida.
Morra!

08 de abril de 2011
O Filho Perdido

Metamorfoses

Cada segundo que corre
Transmuta-me o ser que sou,
Segundos tornam-se minutos,
Minutos tornam-se horas,
Horas compõem meus dias,
Dias que se convertem em semanas,
Semanas unem-se em meses,
Meses formam estes anos,
Sete anos de muitas e intensas metamorfoses.
Cada segundo percorrido
Trouxe consigo emoções,
Pensamentos e sentimentos
Emoções em constante conversão,
Pensamentos em constante reflexão,
Sentimentos que uma sensibilidade em construção
Sentiu-os se aflorarem fortemente
De meu coração e reverberarem
Por todo este corpo,
Durante um longo processo de autoconhecimento,
De desconstrução, e reconstrução.
O tempo correu,
E consigo mudou os corações,
E mudou as mentes,
Corações e mentes que se digladiam
Em constante luta por soberania e superioridade,
O coração de uma criança
Torna-se o coração de um homem,
A mente de uma criança
Torna-se a mente de um homem,
A criança cresce transformando-se em homem
Os olhos mudam, as sensações mudam,
Os desejos e anseios mudam,
As carências e as necessidades mudam,
A sensibilidade de pensamentos,
E de sentimentos mudou.
Esta alma mudou, e este espírito evoluiu.
A criança de sete anos atrás
Está morta
O homem de hoje sobrevive
E anseia pela paixão
A paixão dos amores,
A paixão que vem dos amigos,
A paixão vinda das artes,
A paixão pelos pensamentos,
Mas acima de tudo
A paixão pela vida,
Antes que o tempo
Que a tudo leva a consuma.

06 de Abril de 2011
O Filho Perdido

O Tempo

A fresca brisa da manhã toca meu dormente semblante,
Do horizonte ao leste ergue-se a calorosa luz da manhã,
Ao contemplar a face do dia,
Encontro-me envolto a ambiguidade do meu ser,
Pois ao passo que meu coração afoga-se em tristeza,
Minha mente enche-se com uma irracional esperança,
De pleno, alivio e consolo.
Esperançoso homem que sou, ridículo homem que sou,
Pois resisto a aceitar a inegável verdade,
Tudo passa, pois a tudo e há todos, o tempo há consumir,
Seja agora ou no porvir.

23 de Novembro de 2009
O Filho Perdido

A Dança

O sangue escorre por entre meus dedos,
O saboroso sangue em seu brilho traz tanto,
O consolo e o alivio de toda a tristeza,
Como a angustia e desespero pelo termino,
Deste ciclo de vida.
Ó amada e tão desejada senhora,
Que se ergue em meio ao fogo eterno,
Consumindo as criaturas que guerreiam,
Por seu caminho,
Para dançar comigo,
Venha para que se escreva,
Aqui jaz aquele que dançou com a morte.

Novembro de 2009
O Filho Perdido

Mudança

Para onde foi à luz do luar,
Que aos meus passos guiava,
Por macios gramados verdes e floridos?

Por que ao caminho já não mais enxergo?
Apenas a face do sofrimento,
Torna-se visível a estes cegos olhos,
Ó malditos espinhos que perfuram,
Rasgam e dilaceram os ligamentos,
Desta exausta carne.

Ó malditos pensamentos que só fazem atormentar,
Esta desesperada mente,
Ó malditos sentimentos que quebram este coração,
Maldita angustia que me tira toda a força,
Maldita fraqueza em que me prendo,
Ó maldito medo, amaldiçoado seja.

Miserável criatura que sou,
Que não carrega, mas é carregado.
Que não ajuda, mas é ajudado.
Que não produz, mas faz us.
Como curar-me? Como livrar-me? Como mudar-me?

Novembro de 2009
O Filho Perdido

Angústia

Angústia por causa da solidão
Solidão inerente ao convívio
Convívio com  pessoas,
Convívio com a criação,
Convívio comigo mesmo.

Solidão dos corações,
Solidão da obra,
Solidão de mim mesmo.

Aonde foram parar as almas?
Aonde foi parar o tudo?
Aonde fui parar? Onde estou?
O que esta aqui então?

Novembro de 2009
O Filho Perdido

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Esperando-te

Tudo que desejei foi ser
Homem legitimo,
Artista inspirador e pensador construtor
Intimo da tua Alma.
Anseio para que algum dia veja-me,
Nunca te abandonarei  e para todo o sempre
Esperar-te-ei aqui, vendo-me tu ou não.

17 de Outubro de 2011
O Filho Perdido

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Melancolia

Minha vida
Existência nefasta,
Lamurias perpetuas numa
Agonia eterna
Negada por expectadores
Cruéis, sádicos, torturadores,
Opressores, assassinos, e progenitores de minhas,
Lágrimas que por demais amargas,
Impossíveis de rolarem secaram,
Adeus.

09 de Agosto de 2011
O Filho Perdido

sábado, 1 de outubro de 2011

Agosto

Agosto?
Não ao meu gosto.
Mais a que gosto,
Se não tem gosto?

30 de Agosto de 2011
O Filho Perdido