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O Que Este Poeta Está Lendo?

sábado, 29 de setembro de 2012

Este Bruto Também Ama

Eu não deveria ser alguém tão Machista,
E tão pouco o Amor deveria ser egoísta.
Eu quis de tua boca ouvir belos cantos,
E nunca causar-te dolorosos prantos.

Se alguma das minhas caricias te machuca,
Eu te peço de coração, que me dês a tua ajuda,
Pois não sei como tocar ou tratar uma mulher,
E nem mesmo ler o que o seu coração quer.

Eu só quero poder te fazer sorrir,
Para que um ao outro tenhamos paz,
E que tu nunca na vida venhas se ferir.

Eu anseio em livrar-me desta Brutalidade,
E só tu com o teu amor que é capaz,
De resgatar a minha humanidade.

29 de Setembro de 2012
O Filho Perdido

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Inquietos

Há tanto que gostaria de dizer,
Mas temo não o fazê-lo antes de morrer.
Não é justo que nos seja permitido sonhar,
Mas não possamos ter o poder para realizar.
Não é justo que tenhamos que viver,
Em uma existência de puro sofrer,
Apenas aguardando a hora de morrer.
Não é justo nascer como ser humano,
Neste mundo cada vez mais insano.
Não é justo estar diante de nossos queridos sorrindo,
Para apenas depois velos para sempre partindo.
Não é justo que quem se emociona ao ver à Aurora,
Não estender a mão a quem padece e chora.
Não é justo que o tempo seja tão ágil,
Enquanto a vida humana é tão frágil.
Não é justo que padeçam como animais,
Aqueles que lutaram por seus ideais.
Não é justo ver os mais Jovens,
Pelo destino cruel feitos de reféns,
E com isso na mais tenra idade,
Tenham que contemplar tanta crueldade.
Nunca foi justo sonharmos com Amor,
E termos que na vida só receber Horror,
No qual padece ao poucos qualquer Vigor.

24 de Setembro de 2012
O Filho Perdido

Dádivas

São maravilhosos para se desfrutar,
Elegantes e belos para observar,
Impossível não querer os acariciar,
Orbes celestes que nos levam ao amor,
São dignos de todo o meu louvor.

23 de Setembro de 2012
O Filho Perdido

domingo, 23 de setembro de 2012

Pânico

Pavor absoluto de por me a sociedade,
Âmbito das mais traiçoeiras víboras,
Nunca hesitante em mostrar sua crueldade,
Implacavelmente ariscas e venenosas.
Corro de um lado para o outro desesperado,
Observando um mundo obliterado.

23 de Setembro de 2012
O Filho Perdido

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Nosso Encontro De Amor

Teu belo corpo de violão,
Enche-me de grande excitação.
Não passo uma noite sem sonhar,
Em te abraçar, tua boca beijar,
E a ti, na vida e na cama, Amar.
Em nossas noites de intensas volúpias,
Compartilhamos ardentes carícias,
Pois em teu corpo encontro calor,
E ele restaura-me todo vigor,
Bem como o sabor de teus beijos.
E na maciez de teus perfeitos Seios,
Eu tenho o melhor repouso,
E só contigo conheço real gozo.
Não há nada mais perfeito,
Que o nosso sagrado leito,
Aonde não há gritos de medos,
Apenas sussurros e gemidos,
De nosso mútuo e perpétuo prazer,
O qual sou grato de contigo o ter.
O nosso Amor apaixonado é rico,
E nossos encontros nada reprimidos,
Se aos olhos alheios parecemos ousados,
É porque somos apaixonadamente safados.
De tudo o que há de bom nesta vida,
Mesmo nesta época obscurecida,
De todo meu Amor és tu a geratriz,
Minha muito Amada Beatriz.

21 de Setembro de 2012
O Filho Perdido

Dentre Tuas Pernas

Dentre tuas pernas está o Fruto mais saboroso,
Amado e idolatrado por todo o meu ser.
Ninfa dona do meu amor e do meu gozo,
Inigualáveis são nossas noites de prazer.

20 de Setembro de 2012
O Filho Perdido

sábado, 8 de setembro de 2012

Meus Dias

De uma maneira ou de outra,
Eu sigo em frente levado pelo tempo,
Sem, contudo, estar de cabeça erguida,
Esperançoso com o futuro ou com a vida.
Sempre cansado e sem animo,
Pouco me importo com os outros,
Egoísta e cínico eu me mostro.
Ressecado o meu sangue foi, e,
Oco ficou este meu coração.

07 de Setembro de 2012
O Filho Perdido