Triste donzela do canto
Que a distância eu observo,
Por que derramas teu pranto?
Por quem derramas tuas lágrimas?
Mas como as conter
Quando as tristezas
Inebriam-nos aos sentidos
E enchem-nos de torpor?
Mas como as conter
Quando a dor parece
Que vai rasgar-nos ao meio
Como laminas que nos corta a carne?
E como as conter quando a dor,
Drena-nos as forças
Fazendo-nos sangrar, gritar e rastejar,
Sob lágrimas amargas demais?
Como querer continuar a viver
Quando a dor parece-nos ser
A essência de nossa existência
E continuar vivendo é o maior dos tormentos?
Mas digo-te de meu coração
De mais um passo.
As coisas mudam tudo muda!
Pois a tudo e a todos
O tempo há de consumir.
Seja agora ou no porvir.
17 de Abril de 2011
O Filho Perdido
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