O que pode fazer um Homem,
Contra tão violento Ódio?
Mas mortes presentes se fazem,
No uso viciante de nosso ópio.
Nunca se mostrou ou existiu santidade,
Só a mais cruel e humana insanidade.
O que ocorreu aos nossos corações,
E aos lábios que entoam falsas canções?
Tantas mortes, abominações incalculáveis.
Sociedade diabólica de pessoas desprezíveis,
Que imputam em nossas almas o Mal.
Cansei das orações de falas corrosivas,
Que só nos enganam com grandes mentiras.
Não quero mais ver ou viver o horror do Natal.
23 de Dezembro de 2012
O Filho Perdido
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