A minha carne se rasga,
E tu de mim se afasta.
Mas é melhor do que vir julgar,
E a todo tempo me criticar,
Nunca estende tua mão em auxílio,
E me impõe amargo exílio.
Eu quis tanto te amar,
Hoje tenho medo de te odiar.
Tu voltaste-se até para Deus,
Mas nisso esqueceste-se dos seus.
Quero-te muito longe de mim,
Para em teu horror por fim,
E que te venha à morte,
Como em meu pulso este corte.
E agora que ela te levou em seu Rio,
Tornei-me uma Vadia no mundo frio.
24 de Março de 2013
O Filho Perdido
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