Quando os meus versos eu escrevo,
É para ver se por fim eu me livro,
De muitas palavras que aprisionadas,
E em minha garganta encalacradas.
Este meu coração foi amaldiçoado,
A que ninguém nunca possa tê-lo.
Sabe este poeta de coração perturbado,
Que não há quem possa compreendê-lo.
Mas secou-se de meus olhos a água,
Mesmo no peito trazendo muita mágoa,
Quando escrevo, tento buscar esperança.
Desta vida eu carrego muitos lamentos,
E temo que levado por tormentos,
Eu siga os passos de Florbela Espanca.
15 de Agosto de 2012
O Filho Perdido
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